Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 16 de 16
Filter
1.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 22: e02399238, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551085

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se avaliar a segurança dos profissionais de saúde que atuaram no combate à pandemia de covid-19 em 2020 nos serviços de saúde brasileiros. Realizou-se inquérito on line, conduzido entre junho e setembro de 2020, com profissionais de saúde de instituições públicas e privadas brasileiras, com base no questionário Health workers exposure risk assessment and management in the context of COVID-19 virus, da Organização Mundial de Saúde, sendo analisados 2.832 registros. Raça/cor e categoria profissional foram variáveis relacionadas ao aumento de casos de covid-19 dentre os profissionais. Os que se autodeclararam não brancos, técnicos e auxiliares de enfermagem tiveram chance maior de resultado positivo, indicando maior suscetibilidade à infecção relacionada ao nível socioeconômico e/ou categoria profissional e papel desempenhado no cuidado ao paciente. As variáveis estrutura das unidades de saúde, localização, teste e disponibilidade de equipamentos de proteção individual relacionaram-se ao grau de risco de contrair a doença. Ressalta-se a importância da garantia de insumos e equipamentos aos profissionais de saúde, sobretudo em um contexto pandêmico e entre aqueles com baixo nível socioeconômico que atuam na linha de frente. Riscos em situações de emergência e escassez devem ser prospectivamente monitorados, ajustando-se às iniciativas no tocante à segurança do paciente.


Abstract The objective of this study was to evaluate the safety of health professionals who worked in the fight against the COVID-19 pandemic in 2020 in Brazilian health services. An online survey was conducted between June and September 2020, with health professionals from Brazilian public and private institutions, based on the Health workers exposure risk assessment and management in the context of COVID-19 virus, from the World Health Organization, and 2,832 records were analyzed. Race/color and professional category were variables related to the increase of covid-19 cases among professionals. Those who self-declared themselves non-white, technical and nursing assistants had a higher chance of positive results, indicating a higher susceptibility to infection related to socioeconomic level and/or professional category and a role played in patient care. The variables structure of the health units, location, test and availability of personal protective equipment were related to the degree of risk of contracting the disease. The importance of ensuring inputs and equipment to health professionals is highlighted, especially in a pandemic context and among those with low socioeconomic level who work on the front line. Risks in emergency and scarcity situations should be prospectively monitored, adjusting to patient safety initiatives.


Resumen El objetivo de este estudio fue evaluar la seguridad de los profesionales de la salud que actuaron en la lucha contra la pandemia de COVID-19 en 2020 en los servicios de salud brasileños. Entre junio y septiembre de 2020 se realizó una encuesta en línea con profesionales de la salud de instituciones públicas y privadas brasileñas, basada en la evaluación y gestión del riesgo de exposición de los trabajadores de la salud en el contexto del virus COVID-19, de la Organización Mundial de la Salud, y se analizaron 2.832 registros. Raza/color y categoría profesional fueron variables relacionadas con el aumento de casos de COVID-19 entre profesionales. Los que se autodeclararon no blancos, técnicos y auxiliares de enfermería tuvieron una mayor probabilidad de resultados positivos, lo que indica una mayor susceptibilidad a la infección relacionada con el nivel socioeconómico y/o categoría profesional y un papel desempeñado en la atención al paciente. Las variables estructura de las unidades de salud, ubicación, prueba y disponibilidad de equipo de protección personal se relacionaron con el grado de riesgo de contraer la enfermedad. Se destaca la importancia de garantizar insumos y equipos a los profesionales de la salud, especialmente en un contexto pandémico y entre aquellos con bajo nivel socioeconómico que trabajan en primera línea. Los riesgos en situaciones de emergencia y escasez deben ser monitoreados prospectivamente, ajustándose a las iniciativas de seguridad del paciente.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4101-4114, set. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339596

ABSTRACT

Resumo Literacia para a Saúde (LS) relaciona-se às capacidades individuais de acesso, compreensão, avaliação e aplicação das informações de saúde, a fim de se tomar decisões na vida diária, para manter ou melhorar a saúde. O objetivo deste artigo é revisar os estudos sobre LS conduzidos nos países de renda baixa ou média, com ênfase na definição utilizada para LS. Revisão sistemática nas bases de dados Medline, Embase, Scopus, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos que apresentavam a definição de LS, estudos em países de economias de renda baixa ou média e estudos latino-americanos. Inicialmente foi feita leitura dos títulos e/ou resumos. Dois avaliadores independentes realizaram a leitura do texto completo. Discordâncias foram discutidas por consenso. Foram encontradas 6.025 referências e selecionadas 36 para a amostra final. A maioria dos estudos (58,3%) era de países do continente asiático, seguidos pelos estudos em países da América do Sul (27,8%), incluindo o Brasil. A maior parte (58,3%) avaliou a dimensão funcional da LS (LFS). As definições mais frequentes foram do Instituto de Medicina dos Estados Unidos e da Organização Mundial de Saúde. Aproximadamente 30% dos estudos que avaliaram a LFS utilizaram como referencial teórico definições mais abrangentes de LS.


Abstract Health literacy (HL) is linked to individual capacities of access, understanding, assessment and application of health information to make decisions in everyday life, in order to maintain or improve health. The scope of this article is to review studies on HL conducted in low- and middle-income countries, with an emphasis on the definition used for HL. It involved a systematic search in the Medline, Embase, Scopus, LILACS and SciELO databases. It included studies that showed the definition of HL, studies in countries with low- and middle-income economies and Latin American studies. Initially, a selection of studies was made by reading the titles and/or abstracts. Two independent evaluators conducted the reading of the full text. Disagreements were discussed by consensus. A total of 6,025 references were located and 36 were selected for the final sample. Most studies (58.3%) were from countries on the Asian continent, followed by studies from South American countries (27.8%), including Brazil. Most studies (58.3%) evaluated the functional dimension of the HL (FHL). The most frequent definitions were from the Institute of Medicine and from the World Health Organization. Approximately 30% of the studies that evaluated FHL used broader definitions of HL as theoretical frameworks.


Subject(s)
Humans , Health Literacy , Brazil , Developing Countries , Income
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00084819, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339522

ABSTRACT

Resumo: Literacia para a saúde (LS), ou literacia em saúde, pressupõe o conhecimento, a motivação e as competências dos indivíduos para acessarem, compreenderem, avaliarem e aplicarem as informações sobre saúde, a fim de fazer julgamentos e tomar decisões na vida diária, relacionadas aos cuidados de saúde, à prevenção de doenças e à promoção de saúde, para manter ou melhorar a sua qualidade de vida. O objetivo foi medir o nível de LS e seus fatores associados: sexo, idade, escolaridade, renda, cor da pele, autoavaliação do estado de saúde, tipo de diabetes e presença de comorbidades. Foram avaliados 107 adultos portadores de diabetes acompanhados em um ambulatório público, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Não foram incluídos pacientes de primeira vez, pacientes sem diagnóstico de diabetes ou com limitações de visão ou audição. A LS foi avaliada pela versão brasileira do questionário European Health Literacy Survey (HLS-EU-BR). Modelos de regressão logística ordinal simples e múltiplos foram construídos, considerando-se, como variável dependente, os quatro níveis de LS. As associações foram expressas na forma de odds ratio (OR). Cerca de 95% da amostra apresentou nível de LS ruim ou limitado (94,8%; IC95%: 90,3-99,3). Sexo feminino, idades mais avançadas e menor escolaridade estiveram associados a uma menor chance de ter um nível de LS excelente. No modelo ajustado, apenas a variável escolaridade permaneceu estatisticamente significativa em relação ao seu efeito sobre a LS (OR ajustado = 0,41; IC95%: 0,17-0,98; p < 0,05). Escolaridade foi a característica que esteve mais fortemente relacionada ao nível de LS.


Abstract: Health literacy (HL) assumes individuals' knowledge, motivation, and competencies to access, understand, evaluate, and apply health information to make judgments and decisions in daily life, related to healthcare, prevention of diseases, and health promotion to maintain or improve quality of life. The study aimed to measure the level of HL and associated factors: sex, age, schooling, income, skin color, self-rated health status, type of diabetes, and presence of comorbidities. The authors assessed 107 adults with diabetes followed at a public outpatient clinic in the city of Rio de Janeiro, Brazil. The sample did not include first-time patients, patients without a diagnosis of diabetes, or with visual or hearing impairment. HL was assessed with the Brazilian version of the European Health Literacy Survey (HLS-EU-BR). Simple and multiple ordinal logistic regression models were constructed, considering four levels of HL as the dependent variables. The associations were expressed as odds ratios (OR). Approximately 95% of the sample showed poor or limited HL (94.8%; 95%CI: 90.3-99.3). Female gender, older age, and lower schooling were associated with lower odds of excellent HL. In the adjusted model, only schooling remained statistically significant in its effect on HL (adjusted OR = 0.41; 95%CI: 0.17-0.98; p < 0.05). Schooling was the characteristic most strongly related to level of HL.


Resumen: La alfabetización en salud (AS), o cultura en salud, presupone el conocimiento, la motivación y las competencias de los individuos para que accedan, comprendan, evalúen y apliquen información sobre salud, con el fin de realizar juicios y tomar decisiones en la vida diaria, relacionadas con los cuidados de salud, prevención de enfermedades, y con la promoción de salud, para mantener o mejorar su calidad de vida. El objetivo fue medir el nivel de AS y sus factores asociados: sexo, edad, escolaridad, renta, color de piel, autoevaluación del estado de salud, tipo de diabetes y presencia de comorbilidades. Se evaluaron a 107 adultos pacientes diabéticos, a quienes se les realizó un seguimiento en un ambulatorio público, en la ciudad de Río de Janeiro, Brasil. No se incluyeron pacientes que fueron la primera vez, pacientes sin diagnóstico de diabetes o con limitaciones visuales o auditivas. La AS se evaluó mediante la versión brasileña del cuestionario European Health Literacy Survey (HLS-EU-BR). Se construyeron modelos de regresión logística ordinal simple y múltiple, considerándose como variable dependiente los cuatro niveles de AS. Las asociaciones se expresaron en forma de odds ratio (OR). Cerca de un 95% de la muestra presentó un nivel de AS malo o limitado (94,8%; IC95%: 90,3-99,3). Sexo femenino, edades más avanzadas, y menor escolaridad estuvieron asociados con una menor oportunidad de tener un nivel de AS excelente. En el modelo ajustado, solamente la variable escolaridad fue estadísticamente significativa, en relación con su efecto sobre la AS (OR ajustado = 0,41; IC95%: 0,17-0,98; p < 0,05). La escolaridad fue la característica que estuvo más fuertemente relacionada con el nivel de AS.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Aged , Diabetes Mellitus/epidemiology , Health Literacy , Quality of Life , Brazil/epidemiology , Surveys and Questionnaires , Ambulatory Care Facilities
4.
Rev. bras. anestesiol ; 69(5): 461-468, Sept.-Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057464

ABSTRACT

Abstract Logbook is a digital tool launched by the Brazilian Society of Anesthesiology in 2014 and has since been used. This tool allows physicians specializing in anesthesiology to record and store activities performed during the training period. This enabled a descriptive analysis of an extensive database of anesthetic procedures, as well as complications that occurred and were reported by these doctors. The present study includes the review of these data over a period of 2 years (2014-2015).


Resumo O Logbook é uma ferramenta digital, lançada pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia em 2014 e empregada desde então. Essa ferramenta permite, aos médicos em especialização em anestesiologia, o registro e o armazenamento das atividades executadas durante o período de treinamento. Isto possibilitou a análise descritiva de um extenso banco de dados dos procedimentos anestésicos, bem como das complicações ocorridas, relatadas por esses médicos. O presente estudo compreende a revisão desses dados num período de dois anos (2014-2015).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Anesthesia/adverse effects , Anesthesiology/education , Brazil , Retrospective Studies , Databases, Factual , Middle Aged
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00120718, 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039405

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi analisar as barreiras de acesso aos serviços de saúde existentes em cinco Regiões de Saúde do Brasil. Foram analisadas as respostas obtidas a partir da aplicação de questionários semiestruturados a gestores, prestadores e, em número mais restrito, a profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde, tendo como referência as dimensões: Acessibilidade Geográfica, Disponibilidade e Aceitabilidade. Foram verificadas as especificidades em relação às barreiras de acesso nas regiões consideradas, já outras como a localização e tempo gasto no trajeto foram barreiras em quase todas elas quando foi considerado o cuidado ao acidente vascular cerebral. Quando à Disponibilidade, foram observadas questões relacionadas à insuficiência de médicos, tempo de espera prolongado e problemas relativos à integração, em todas as regiões. Quanto à Aceitabilidade, destacou-se a crença dos usuários de não possuir problemas de saúde. As Regiões de Saúde situadas no Sul e Sudeste do país registraram menor quantidade e diversidade de barreiras, revelando a persistência de desigualdades regionais. Embora os resultados não representem o conjunto do Brasil, permitem apontar questões relevantes sobre o processo de regionalização do sistema de saúde no país.


Abstract: The study aimed to analyze barriers in access to health services in five Health Regions of Brazil. The study analyzed the answers to semi-structured questionnaires applied to health policymakers, providers, and professionals from the Brazilian Unified National Health System, referenced on the following dimensions: Geographic Accessibility, Availability, and Acceptability. The analysis pointed to specificities in barriers to access in the five regions, while others such as location and time spent to reach the service were barriers in nearly all of them, based on care for stroke patients. In terms of Availability, there were issues related to shortage of physicians, long waiting time, and integration among services in all the regions. As for Acceptability, the study highlighted users' belief that they have no health problems. The Health Regions located in South and Southeast Brazil showed the fewest and least variety of barriers, revealing the persistence of regional inequalities. Although the results do not represent the country as a whole, they allow identifying relevant issues for regionalization of the national health system.


Resumen: El objetivo fue analizar las barreras de acceso a los servicios de salud existentes en cinco Regiones de Salud de Brasil. Se analizaron las respuestas obtenidas a partir de la aplicación de cuestionarios semiestructurados a gestores, prestadores y, en número más restringido, a profesionales de salud del Sistema Único de Salud, teniendo como referencia las dimensiones: Accesibilidad Geográfica, Disponibilidad y Aceptabilidad. Se verificaron especificidades en relación con las barreras de acceso en las regiones consideradas, mientras otras como la localización y el tiempo invertido en el trayecto, fueron barreras en casi todas ellas, cuando se consideró el cuidado a un accidente vascular cerebral. En cuanto a la Disponibilidad, se observaron cuestiones relacionadas con la insuficiencia de médicos, tiempo de espera prolongado y problemas relativos a la integración, en todas las regiones. En cuanto a la Aceptabilidad, se destacó la creencia de los usuarios de no poseer problemas de salud. Las Regiones de Salud situadas en el Sur y Sudeste del país registraron menor cantidad y diversidad de barreras, revelando la persistencia de desigualdades regionales. A pesar de que los resultados no representen al conjunto del país, permiten apuntar cuestiones relevantes sobre el proceso de regionalización del sistema de salud en el país.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care/statistics & numerical data , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Policy Making , Regional Health Planning , Socioeconomic Factors , Brazil , Residence Characteristics , Surveys and Questionnaires , Health Status Disparities , Health Services Research , National Health Programs
6.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 50(4): 450-457, July-Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-897001

ABSTRACT

Abstract The Zika virus (ZIKV) epidemic has become a public health emergency following its association with severe neurological complications. We aim to discuss how the Brazilian National Health Information Systems can help to assess the impact of the ZIKV epidemic on health outcomes potentially related to ZIKV. Health outcomes potentially related to ZIKV infection were described based on a literature review of published studies on ZIKV infection outcomes and on recent protocols developed and published by the Brazilian Ministry of Health for different stages of the life cycle. These outcomes were correlated with the International Classification of Diseases 10th Revision (ICD-10) classification system, as this is the diagnostic classification registered in the Health Information System. A suggested list of 50 clinical manifestations, dispersed into 4 ICD chapters, and their information sources was created to help monitor the ZIKV epidemics and trends. Correlation of these selected ICD-10 codes and the HIS, as well as, a review of the potentialities and limitations of health information systems were performed. The potential of the Health Information System and its underutilization by stakeholders and researchers have been a barrier in diagnosing and reporting ZIKV infection and its complications. The ZIKV outbreak is still a challenge for health practice and the Brazilian Health Information System.


Subject(s)
Humans , Disease Outbreaks , Health Information Systems/standards , Zika Virus Infection/epidemiology , Brazil/epidemiology , Health Information Systems/statistics & numerical data , Zika Virus Infection/complications , Microcephaly/epidemiology , Microcephaly/virology
8.
Cad. saúde pública ; 31(11): 2313-2330, Nov. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-772081

ABSTRACT

Resumo Neste estudo procurou-se avaliar a ocorrência de incidentes no cuidado à saúde ao paciente na atenção primária brasileira. Quinze profissionais de saúde que trabalham em unidades da Estratégia Saúde da Família aceitaram registrar de forma anônima e confidencial, incidentes ocorridos com os pacientes durante cinco meses, através do questionário Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME) adaptado para o contexto brasileiro. A taxa de incidência envolvendo todos os incidentes foi de 1,11%. A taxa de incidentes que não atingiram os pacientes foi de 0,11%. A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes, mas não causaram dano foi de 0,09%.A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes e causaram evento adverso foi de 0,9%. Foram identificados oito tipos de erros e os erros administrativos foram os mais frequentes. A comunicação foi citada como sendo o fator contribuinte mais comum para ocorrência de incidente na atenção primária à saúde (53%). Os achados desse estudo demonstram que os incidentes também ocorrem na atenção primária à saúde, entretanto deve-se considerar que as pesquisas neste campo ainda são incipientes.


Resumen Este estudio trata de evaluar la ocurrencia de incidentes sanitarios con pacientes en la atención primaria de Brasil. Fueron aceptados quince profesionales de la salud que trabajan en las unidades de salud de la familia y registraron incidentes con pacientes durante cinco meses anónima y confidencialmente, a través del cuestionario Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME), adaptado al contexto brasileño. La tasa de incidencia de todos los incidentes relacionados fue de un 1,11%. La tasa de incidentes que no llegan a los pacientes fue de un 0,11%. La tasa de ocurrencia de incidentes que afectan a los pacientes, pero no causó daño fue 0,09%. La tasa de ocurrencia de incidentes que afectan a los pacientes y causó eventos adversos fue de un 0,9%. Fueron identificados ocho tipos de errores y faltas administrativas que eran las más frecuentes. La comunicación se cita como el factor más común que contribuye a la ocurrencia de incidentes en la atención primaria de la salud (53%). Los resultados de este estudio demuestran que los incidentes se producen también en la atención primaria de la salud, sin embargo, hay que considerar que la investigación en este campo es aún incipiente.


Abstract This study aimed to evaluate the occurrence of incidents in primary health care in Brazil. Fifteen health professionals working in Family Health Strategy units agreed to anonymously and confidentially record incidents over the course of five months, using the questionnaire Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME) questionnaire adapted to the Brazilian context. The overall rate of incidents was 1.11%. The rate of incidents that did not reach patients was 0.11%. The rate of incidents reaching patients but without causing harm was 0.09%. The rate of incidents reaching patients and causing adverse events was 0.9%. Eight types of most frequent errors and administrative failures were identified. Communication failures were the most common contributing factor to incidents in primary health care (53%). The findings show that incidents occur in primary health care (as elsewhere in the health system), but research in this area is still incipient.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Medical Errors/adverse effects , Medical Errors/statistics & numerical data , Patient Safety/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Brazil , Prospective Studies , Risk Assessment , Severity of Illness Index
10.
Cad. saúde pública ; 29(4): 723-734, Abr. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-670522

ABSTRACT

Self-rated health is an important indicator used to measure health perception. This study aimed to investigate the association between self-rated health and social and demographic factors, health behavior, and morbidity. This was a cross-sectional study based on data from a national health survey. The sample consisted of 12,324 individuals from Brazil's five major geographic regions. Regression analyses were conducted to verify the association between the outcome and the following independent variables: gender, age, income, education, race, marital status, smoking, alcohol consumption, physical activity, chronic illnesses, and body mass index. Increasing age, low education and income, smoking, sedentary habits, chronic illness, and obesity were the factors most strongly associated with worse self-rated health. The identification of population attributes associated with worse self-rated health can help trace a profile of individuals more prone to seeking health services.


A autoavaliação do estado de saúde é um importante indicador da percepção de saúde. Este estudo visa investigar a associação entre autoavaliação de saúde e fatores sociodemográficos, hábitos de vida e morbidade na população brasileira. Trata-se de estudo seccional, baseado num inquérito nacional, que avaliou 12.324 indivíduos, nas cinco regiões geográficas do país. Foram aplicados modelos de regressão para avaliar a associação entre o desfecho, avaliado de forma dicotômica, e variáveis de exposição: sexo, idade, renda, escolaridade, raça, situação conjugal, tabagismo, atividade física, consumo de álcool, presença de morbidade crônica e índice de massa corporal. O aumento da idade, possuir baixos níveis de escolaridade e renda, tabagismo, sedentarismo, presença de morbidade crônica e obesidade foram os principais fatores associados à autoavaliação ruim. A identificação das características da população que estão associadas a um pior estado de saúde percebido pode contribuir para traçar um perfil dos indivíduos mais propensos a procurar os serviços de saúde.


La autoevaluación del estado de salud es un importante indicador de la percepción de salud. Este estudio tiene por objetivo investigar la asociación entre autoevaluación de salud y factores sociodemográficos, hábitos de vida y morbilidad en la población brasileña. Se trata de un estudio seccional, basado en una encuesta nacional, que evaluó a 12.324 individuos, en las cinco regiones geográficas del país. Se aplicaron modelos de regresión para evaluar la asociación entre el desenlace, evaluado de forma dicotómica, y variables de exposición: sexo, edad, renta, escolaridad, raza, situación conyugal, tabaquismo, actividad física, consumo de alcohol, presencia de morbilidad crónica e índice de masa corporal. El aumento de la edad, poseer bajos niveles de escolaridad y renta, tabaquismo, sedentarismo, presencia de morbilidad crónica y obesidad fueron los principales factores asociados a una mala autoevaluación. La identificación de las características de la población que están asociadas a un peor estado de salud percibido puede contribuir para trazar un perfil de los individuos más propensos a procurar los servicios de salud.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Diagnostic Self Evaluation , Health Behavior , Age Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Status , Health Surveys , Morbidity , Socioeconomic Factors
11.
Rev. saúde pública ; 46(1): 98-103, fev. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611782

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o uso de serviços de saúde segundo posição socioeconômica em trabalhadores de uma universidade pública. MÉTODOS: Estudo transversal com 759 funcionários de uma universidade pública brasileira que referiram restrição das atividades habituais por motivo de saúde nos últimos 14 dias. Foram utilizados dados de 2001 provenientes da coorte "Estudo Pró-Saúde", realizado no Rio de Janeiro, RJ. O uso de serviços de saúde foi avaliado pela proxy busca por assistência de saúde e tipo de serviço. A presença de variações adicionais na morbidade foi verificada pelo tempo de restrição. Foram analisados os marcadores de escolaridade, renda e ocupação e calculadas razões de proporções brutas e ajustadas do uso e por tipo de serviço. RESULTADOS: Nível ocupacional foi o indicador de maior desigualdade no uso de serviços de saúde. Após o ajuste por sexo, idade e demais marcadores de posição socioeconômica, a razão de proporção de uso de assistência de saúde entre trabalhadores de rotina manual foi 1,31 (IC95 por cento 1,11;1,55) e entre trabalhadores de rotina não-manual foi 1,21 (IC95 por cento 1,06;1,37), comparados aos profissionais, considerada a categoria de referência. CONCLUSÕES: Padrão de desigualdade social foi observado no uso de serviços de saúde em favor dos indivíduos de menor posição socioeconômica, mesmo após o controle por necessidade, com destaque para o marcador de ocupação. As diferenças remanescentes na morbidade dos indivíduos parecem não ser suficientes para explicar o achado e fatores ocupacionais podem exercer maior influência no uso de serviços de saúde dessa população.


OBJECTIVE: To analyze the use of health services and socioeconomic status among a public university workers. METHODS: A cross-sectional study with 759 workers at a Brazilian public university who reported health-related restrictions of their usual activities in the previous 14 days, was carried out. Data were supplied by the 2001 cohort of the "Pró-Saúde Study" in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil. Health services use was assessed with a proxy for "seeking health care" and according to the type of service. The presence of additional variation in morbidity was verified by time restriction. Schooling, income and occupation markers were analyzed, and crude and adjusted proportion ratios of use and types of service were calculated. RESULTS: The occupation level was the indicator of the greatest inequality in health services use. After adjustments for gender, age and the other socioeconomic status markers, the ratio of the proportion of health care use was 1.31 for manual workers (95 percentCI: 1.11;1.55) and 1.21 for non-manual workers (95 percentCI: 1.06;1.37) compared to the reference category of professionals. CONCLUSIONS: A pattern of social inequality was identified in health services use. Even after an adjustment for health need, the pattern favored individuals with lower socioeconomic status, particularly for the occupation marker. Remaining differences in individual morbidities do not explain this finding. Rather, occupational factors may exert a greater influence on health services use in this population.


OBJETIVO: Analizar el uso de servicios de salud según posición socioeconómica en trabajadores de una universidad pública. MÉTODOS: Estudio transversal con 759 funcionarios de una universidad pública brasileña que refirieron restricción de las actividades habituales por motivo de salud en los últimos 14 días. Se utilizaron datos de 2001 provenientes de la cohorte "Estudio Pro-Salud", realizado en Rio de Janeiro, Sureste de Brasil. El uso de servicios de salud fue evaluado por la proxy "búsqueda por asistencia de salud" y "tipo de servicio". La presencia de variaciones adicionales en la morbilidad fue verificada por el tiempo de restricción. Se analizaron los marcadores de escolaridad, renta y ocupación y calculadas tasas de proporciones brutas y ajustadas del uso y por tipo de servicio. RESULTADOS: El nivel ocupacional fue el indicador de mayor desigualdad en el uso de servicios de salud. Posterior al ajuste por sexo, edad y demás marcadores de posición socioeconómica, la tasa de proporción de uso de asistencia de salud entre trabajadores de rutina manual fue 1,31 (IC95 por ciento 1,11;1,55) y entre trabajadores de rutina no manual fue 1,21 (IC95 por ciento 1,06;1,37), comparados con los profesionales considerados en la categoría de referencia. CONCLUSIONES: El patrón de desigualdad social fue observado en el uso de servicios de salud a favor de los individuos de menor posición socioeconómica, aún después del control por necesidad, resultando el marcador ocupacional. Las diferencias remanentes en la morbilidad de los individuos parecen no ser suficientes para explicar el resultado y factores ocupacionales pueden ejercer mayor influencia en el uso de servicios de salud de esta población.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Services , Public Sector , Socioeconomic Factors , Age Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Family Characteristics , Health Inequities , Income , Sex Factors , Universities/statistics & numerical data
12.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 149f p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-641186

ABSTRACT

A autoavaliação do estado de saúde (AAS) é um indicador de saúde amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidências crescentes de que a discriminação racial é um importante fator de risco para eventos mórbidos em saúde e seu impacto na saúde da população brasileira ainda é pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal é investigar a associação entre AAS e fatores sociodemográficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo é estimar a associação entre discriminação racial e diferentes desfechos em saúde, a saber, AAS, morbidade física e depressão ajustando por variáveis sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde e Índice de Massa Corporal, na população de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inquérito de abrangência nacional “Pesquisa Dimensão Social das Desigualdades”. Os entrevistados responderam a questionários estruturados e suas medidas antropométricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivíduos, entre chefes de família e cônjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de família que responderam a pergunta sobre discriminação racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotômica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razoável e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As análises foram realizadas utilizando-se modelos de regressão logística uni e multivariados, para dados binários (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiança...


Subject(s)
Humans , Ethnicity , Health Evaluation , Morbidity , Prejudice , Social Conditions , Socioeconomic Factors , Health Status Indicators
13.
Rev. bras. epidemiol ; 14(4): 651-661, dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611307

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação dos prontuários de três hospitais de ensino do Estado do Rio de Janeiro, participantes do estudo de base para a estimativa da incidência de eventos adversos (EA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, baseado em informações coletadas na revisão de prontuários do estudo de base. Foi aplicado escore de completitude, medido pela proporção de informação ignorada, composto pelos graus de avaliação: excelente (menor que 5 por cento), bom (5 por cento - 10 por cento), regular (11 por cento - 20 por cento), ruim (21 por cento - 50 por cento) e muito ruim (mais de 50 por cento). Foram calculados proporções e intervalos de confiança de 95 por cento, para cada informação do prontuário. A análise foi realizada para o conjunto dos pacientes, para os três hospitais e para pacientes com e sem EA. Foram calculadas médias na análise do conjunto de variáveis e, para fins de comparação, foi realizado o teste t de Student. Foi aplicado o teste qui-quadrado e a estatística de Fisher na análise comparativa entre pacientes com e sem EA. RESULTADOS: A qualidade dos prontuários foi considerada ruim, no conjunto dos pacientes. As variáveis que apresentaram maior proporção de ausência de informação foram: "Avaliação inicial da enfermagem" (63,9 por cento) e "Avaliação do paciente pelo assistente social" (80 por cento). O hospital 3 apresentou melhor qualidade dos prontuários e o hospital 1 apresentou o pior resultado. Os pacientes com EA apresentaram melhor qualidade dos prontuários do que aqueles sem EA. CONCLUSÕES: Informações indispensáveis ao cuidado apresentaram baixo registro. Ressalta-se a importância da elaboração de medidas que visem melhorias na qualidade do prontuário, que irão refletir na qualidade da assistência ao paciente.


OBJECTIVE: To evaluate the quality of information obtained from medical records of three teaching hospitals in the State of Rio de Janeiro, Brazil, which participated in a previous study on the incidence of adverse events (AE). METHODS: Descriptive study based on the information collected from medical record review during the incidence study. An evaluation score of completeness, measuring the proportion of absent information was applied, based on the following items: excellent (less than 5 percent), good (5 percent - 10 percent), moderate (11 percent - 20 percent), bad (21 percent - 50 percent), and very bad (more than 50 percent). Proportions and 95 percentconfidence intervals were calculated for each variable obtained from medical records. Analysis was developed for the whole group of patients, by hospital groups, and by patients with and without AE. For analyzing the group of variables, means were estimated and the t-student's test was applied for comparisons. The Chi-squared test and Fisher's statistics were applied for comparing patients with and without AE. RESULTS: The quality of information obtained from patient medical records was considered bad in the group of patients as a whole. Variables with the highest proportion of absent information were: "Nurse's first evaluation of the patient" (63.9 percent) and "Social worker's evaluation" (80 percent). Hospital 3 had the best results in terms of quality of medical records and hospital 1 had the worst results. The quality of medical records of patients with AE was better than the quality of medical records of patients that had no AE. CONCLUSIONS: Variables considered essential for patient's healthcare were not well documented. Measures to develop quality of medical records are necessary to improve patient's healthcare.


Subject(s)
Humans , Medical Records , Patient Safety/statistics & numerical data , Brazil , Incidence , Retrospective Studies
14.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(3): 471-482, jul.-set. 2008. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-621298

ABSTRACT

O uso de serviços de saúde é um comportamento complexo, determinado por umagrande variedade de fatores. A relação entre a utilização de serviços e seus determinantes pode ser melhor compreendida por meio de modelos teóricos explicativos. Este trabalho irá revisar os conceitos dos principais modelos teóricos do uso de serviços, como o Modelo de Crenças em Saúde, o Modelo Comportamental de Andersen, o Modelo de Dutton e o Modelo de Evans & Stoddart, com ênfase no modelo de Andersen, já que tem sido o mais aplicado em estudos de utilização. Dentre os modelos revisados, o modelo de crenças e o de Andersen foram os pioneiros. Este último incorporou o conceito das crenças em saúde como um dos determinantes do uso e propôs ainda a discussão acerca de novos determinantes, como a necessidade e o acesso, que seriam incorporados pelos modelos subseqüentes. Dada a complexidade existente neste campo, torna-se fundamental o contínuo debate e investigação acerca do uso de serviços de saúde e seus fatores relacionados.


Health services utilization is a complex behavior determined by a great variety of factors. The relationship between the use of health services and its determinants can be easier understood by means of theoretical models of use. The aim of this paper is to review the main concepts of some theoretical models of use, such as the Health Belief Model, Andersen?s Behavioral Model, the Model of Dutton, and the Model of Evans & Stoddart, with emphasis in Andersen?s model, for it has been the most applied in studies of use. Among them, the Health Belief Model and Andersen?s Behavioral Model were the pioneers. The latter has incorporated health beliefs as one of the determinants of the use of health services. Moreover, it has proposed a discussion on other new determinants, such as need and access, which would be incorporated by subsequent models. Given the complexity of this , it becomes relevant the increasing debate and research concerning health services utilization and its related factors.

15.
Rio de Janeiro; s.n; abr. 2008. 70 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-497990

ABSTRACT

Introdução: Os estudos de eqüidade no uso de serviços de saúde fornecem subsídios para a formulação de políticas, que irão se refletir na manutenção da saúde dos indivíduos. Na população brasileira, foi observada desigualdade social no uso em favor dos indivíduos de maior renda e escolaridade, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Estudos deste tipo em populações economicamente ativas são escassos,apesar de serem as que mais produzem para o país. Objetivo: Avaliar a eqüidade no uso de serviços de saúde, segundo escolaridade, em uma população em idade laboral, que referiu restrição das atividades habituais. Métodos: Estudo transversal a partir de dados de uma coorte prospectiva, iniciada em 1999, de funcionários de uma universidade pública brasileira, o Estudo Pró-Saúde. Foram avaliados 767 indivíduos que referiram restrição das atividades habituais por motivo de saúde nos quinze dias anteriores à segunda entrevista, realizada em 2001. O uso de serviços foi avaliado pela proxy busca por assistência de saúde e tipo de serviço buscado. A presença de variações adicionais na morbidade foi verificada pelos motivos que causaram a restrição e pelo tempo de restrição, considerado marcador de gravidade da necessidade. A variável social empregada foi a escolaridade. As análises foram estratificadas por sexo e ajustadas por idade. Resultados: Após o ajuste por idade, as proporções do uso de serviços foram, em percentuais, de 81,1 (IC 95 por cento: 68,9-89,3) e 70,8 (IC95 por cento: 60,6-79,3), para o menor e maior estrato de escolaridade, respectivamente, em homens e de 83,0 (IC 95 por cento: 71,9-90,3) e 69,5 (IC 95 por cento: 63,2-75,2), para o menor e maior estrato de escolaridade, respectivamente, em mulheres...


Background: Studies of equity in health services use are important tools in helping thedevelopment of policies to ultimately maintain and improve people’s health. In brazilianpopulation, social inequality in health services use in favor of individuals with major incomeand educational levels was observed, on the basis of data from the National Research forSample of Domiciles (PNAD). These type of studies in economically active populations arescarce, although they account for a great part of the national production. Objective: Toevaluate equity in use of health care services, according to educational levels, in a populationof workers who referred restriction of daily activities. Methods: Cross-sectional study, usingdata from a prospective cohort, initiated in 1999, of civil servants at a brazilian publicuniversity in Rio de Janeiro, the Pro-Saude Study. Participants were 767 individuals whoreferred restriction of daily activities because of health problems in the 15 days preceding thesecond interview at 2001. Use was evaluated using a proxy variable defined by the decision ofsearching a health service and the type of health service searched. Additional variations inmorbidity were verified by the reasons that caused the restriction and the restriction time,which was considered in this study a severity marker for need. The social indicator chosenwas educational level. Analyses were stratified by sex and adjusted by age. Results: After theadjustment for age, the percentage ratios of health services use were 81,1 (CI 95%: 68,9-89,3)and 70,8 (CI 95%: 60,6-79,3) for the lowest and highest educational levels in men, and were83,0 (CI 95%: 71,9-90,3) and 69,5 (CI 95%: 63,2-75,2) for the lowest and highest educationallevels in women, respectively. The frequency of doctor’s office use increased and thefrequency of hospital use decreased with the increase in education. In relation to restriction...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cohort Studies , Cross-Sectional Studies , Equity in Access to Health Services , Health Equity , Health Inequities , Health Services/supply & distribution , Health Services , Brazil/epidemiology , Brazil/ethnology , Educational Status , Socioeconomic Factors/adverse effects , Socioeconomic Factors/ethnology , Socioeconomic Factors , Working-Age Population
16.
Arq. bras. cardiol ; 90(2): 100-107, fev. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-479603

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Existe evidência de que a trombólise pré-hospitalar melhora os desfechos no infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST. OBJETIVO: Comparar as relações de custo-efetividade entre trombólise pré-hospitalar e trombólise intra-hospitalar para o IAM com supradesnivelamento do segmento ST, pela perspectiva do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Modelo analítico de decisão foi utilizado para comparar as duas estratégias. O desfecho do estudo foi "anos de vida ganhos". O uso de recursos e os custos foram estimados pela perspectiva do Sistema Único de Saúde. Árvore de decisão e modelo de Markov foram construídos com resultados de ensaios clínicos publicados. Os custos foram valorados em real (R$), para o ano de 2005. RESULTADOS: Para um horizonte de tempo de vinte anos, a expectativa de vida média com a trombólise pré-hospitalar foi de 11,48 anos e a trombólise intra-hospitalar proporcionou expectativa de vida média de 11,32 anos. Os custos foram de R$ 5.640,00 para a trombólise pré-hospitalar e de R$ 5.816,00 para a trombólise intra-hospitalar. Houve custo adicional de R$ 176,00 por paciente com a trombólise intra-hospitalar. A trombólise pré-hospitalar proporcionou adicional de 0,15 ano de expectativa de vida comparado à trombólise intra-hospitalar. CONCLUSÃO: Esse modelo sugere que, pela perspectiva do Sistema Único de Saúde, implementar a trombólise pré-hospitalar para o IAM com supradesnivelamento do segmento ST pode representar sobrevida extra e menor custo que comparativamente à trombólise intra-hospitalar.


BACKGROUND: There is evidence that prehospital thrombolysis improves the outcome in ST-elevation myocardial infarction (STEMI). OBJECTIVE: This study aimed at comparing the cost-effectiveness of prehospital compared to inhospital thrombolysis for STEMI from the National Health System perspective. METHODS: A decision-analytic model was used to compare these two strategies. The study endpoint was life-years gained. Resource use and costs were estimated from the National Health System perspective. The Decision tree and Markov Model were constructed using the results of published clinical trials. Costs were expressed in Reais (R$), for the year 2005. RESULTS: For a time horizon of 20 years, prehospital thrombolysis had an average life expectancy of 11.48 years and inhospital thrombolysis had an average life expectancy of 11.32 years. Costs were R$ 5,640 for prehospital thrombolysis and R$ 5,816 for inhospital thrombolysis. Inhospital thrombolysis led to an additional cost of R$ 176 per patient. Pre-hospital thrombolysis led to additional 0.15 years of life-expectancy gain compared with inhospital thrombolysis. CONCLUSION: This model suggests that, from the National Health System perspective, implementing prehospital thrombolysis for ST-elevation myocardial infarction (STEMI) may lead to extra survival and fewer costs when compared to inhospital thrombolysis.


Subject(s)
Humans , Decision Trees , Hospitalization , Life Expectancy , Myocardial Infarction/therapy , Thrombolytic Therapy/economics , Acute Disease , Brazil , Follow-Up Studies , Myocardial Infarction/economics , National Health Programs , Time Factors , Thrombolytic Therapy/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL